O simples pensamento de trabalhar fechada entre quatro paredes começou a me dar arrepios e mudou meus objetivos. Antes eu queria montar um consultório e clinicar, fazer uma pós em psicanálise, quem sabe também em psicodrama. Fazer vestibular de inverno na FAP e realizar meu antigo sonho de ser atriz, arranjar um emprego em qualquer lugar, exercendo qualquer função - objetivos assim, sem muita forma concreta.
Tanto esse pensamento virou ''do mal'' que arrisquei duas atividades voluntárias pela faculdade (aquela com a qual já não tinha mais vínculos, além dos afetivos): ser monitora do processo seletivo do Rondon (dar 'aulas' para os candidatos interessados em participar das próximas operações) e ajudar um grupo de norte-americanos a realizarem suas atividades sociais em escolas daqui. Qual foi minha surpresa que, devido a essa segunda atividade, consegui um emprego! E não um desses empregos que me dava arrepios, mas sim algo absurdamente novo e desafiador: trabalhar com portadores de múltiplas deficiências! Fui e adorei, mas algo ainda me deixava inquieta... Ainda estava buscando por alguma coisa que não sabia bem nomear, ainda não estava me sentindo completamente satisfeita.
Foi quando surgiu no meu email a divulgação do processo seletivo da AIESEC voltado para intercâmbio praticamente imediato! E a loucura maior: focado em projetos sociais!
De repente era isso!
Um intercâmbio sempre foi um desejo muito grande, já conhecia a AIESEC e tinha bastante vontade de participar, e o melhor: teria a oportunidade de ir para qualquer lugar do mundo, fazendo o que mais adoro: lidar com pessoas!!!
Em duas semanas tudo aconteceu, a seleção, o resultado e o treinamento. Em mais duas semanas procurei por vagas. Troquei email com a Rússia, com a Colômbia, Bulgária e Venezuela, mas foi com a Bolívia que eu "casei"!!! Recebi um email, respondi e 'next thing i know' vou dar aula de inglês por lá e o mais louco: por cinco meses!!! Agora estou contando os dias, aproveitando os momentos, arrumando malas e materiais.
Um intercâmbio sempre foi um desejo muito grande, já conhecia a AIESEC e tinha bastante vontade de participar, e o melhor: teria a oportunidade de ir para qualquer lugar do mundo, fazendo o que mais adoro: lidar com pessoas!!!
Em duas semanas tudo aconteceu, a seleção, o resultado e o treinamento. Em mais duas semanas procurei por vagas. Troquei email com a Rússia, com a Colômbia, Bulgária e Venezuela, mas foi com a Bolívia que eu "casei"!!! Recebi um email, respondi e 'next thing i know' vou dar aula de inglês por lá e o mais louco: por cinco meses!!! Agora estou contando os dias, aproveitando os momentos, arrumando malas e materiais.
O intercâmbio foi o objetivo de eu ter entrado, porém participar da AIESEC também está sendo algo norteador. Desde o primeiro contato, todos foram abertos, sinceros, simpáticos, é muito bom o sentimento de pertencer a algo tão legal.
Enfim é isso.
Até o fim desse ano minha vida estará completa. Aí volto e acho mais uma ''loucura'' para embarcar. O que me pergunto agora é: se 17 dias (que foi o Rondon) fez o que fez com a minha cabeça, o que será de mim depois desses 5 meses longe de casa?????????
Até o fim desse ano minha vida estará completa. Aí volto e acho mais uma ''loucura'' para embarcar. O que me pergunto agora é: se 17 dias (que foi o Rondon) fez o que fez com a minha cabeça, o que será de mim depois desses 5 meses longe de casa?????????